“Minha desgraça, não, não é ser poeta,
Nem na terra de amor não ter um eco...
Tratar-me como se trata um boneco”[1]
Teu corpo sublime
É divino como o tinto,
E ao lado de Dionísio[2]
Peregrino ao firmamento sem luz.
A cinese de minha mente
Não é pelo libar do tinto
Nem pelo sândalo que inebria
Mais o efêmero toque de nossos corpos
Que na lira do devaneio
Faço do teu corpo uma Ambrósia[5].
Beijo tua boca,
Amo tua boca,
Assim como, beijo, amo, o vinho.
Foto: Kamilla Vilanova
Nenhum comentário:
Postar um comentário