03 novembro, 2012

Sonetto XVI



O AMOR é audacioso!
E quando em corações se hospeda,
Ele se torna impetuoso
E árduo como uma pedra.

Sou um poeta pobre
E não faço poesia nobre,
Mas, sou o profeta guardião.
Do Amor e da paixão.

O poeta é um desvairado,
Que vive a vida a trovar
A boca que ele nem pode beijar.

Mas o que posso fazer?
Se sta dádiva de trovar
Desperta quando em ti, stou a sonhar...


(Marco Gomes)

Foto: Lívia Queiroz

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