28 maio, 2011

Clarisse


É stranho ver sta mulher que

A primeira vista vive em um

Mundo negrume,

Porém sua mente refulgente

De grande escárnio tem apenas um

Pensamento, o de conquistar

O seu grande Amor insólito.

Pobre doida que vaga pelo mundo

Desejando o impossível, e vive

Em uma casa lúgubre, que se

Contrasta com a magnificência

De sua beleza impar.

Sua frivolidade não lhe impede de

Viver em um mundo de devaneios.

O teu seio dourado que ao

Murmúrio das volúpias se reprime,

Devido o spirito energúmeno

Dos homens triviais.

Os louros que ecoam de

Tua boca é como as rapsódias

Antigas, amenizam e fazem

Squecer a tua insanidade.

E nada do que dizem,

Lhe impede de continuar doida

Pelo teu Amor...

...Pobre doida!

Pobre Clarisse.


Foto: Carliene de Paula

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